Com a chegada da menopausa, por volta dos 50 anos, alguns distúrbios e mudanças no corpo da mulher passam a ser considerados comuns, inevitáveis. Mas basta um olhar atento para notar que estas alterações impactam negativamente a qualidade de vida, chegando a interromper precocemente a vida sexual.
A falta de lubrificação e o relato de dor durante a relação são alguns dos sintomas associados à atrofia vaginal, também conhecida como vagina ressecada. Este quadro pode ocorrer até mesmo na pré-menopausa (período que antecede a última menstruação).
A dra. Daniele R. Esteban, do Instituto Paulista da Mulher, esclarece algumas dúvidas que comumente são levantadas nas consultas e indica o tratamento mais moderno para este distúrbio.
Quais são os sintomas mais comuns associados à atrofia vaginal?
Dra. Daniele R. Esteban: Pesquisas indicam que a atrofia urogenital atinge aproximadamente metade da população feminina na pós-menopausa. Uma parcela elevada, mas estima-se que apenas parte dela procura um ginecologista na busca de uma solução.
Dra. Daniele: Nós adotamos este tratamento no Instituto Paulista da Mulher, com ótimos resultados. É uma técnica minimamente invasiva, cada sessão leva pouco mais de 30 minutos e, usualmente, não requer anestesia.
Ao utilizar o laser de CO2 fracionado, o colágeno contido nas paredes vaginais é estimulado, reidratando e restaurando a funcionalidade do tecido. Algumas pacientes relatam efeitos colaterais leves, que geralmente desaparecem no dia seguinte ao procedimento.
Como posso saber se esta técnica é a mais indicada no meu caso?
Dra. Daniele: Agende uma consulta para esclarecer esta e outras questões que envolvem a atrofia vaginal. A partir do histórico de cada paciente, levantaremos a possibilidade do uso desta terapia.
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