Síndrome dos ovários policísticos e a infertilidade

//Síndrome dos ovários policísticos e a infertilidade

Muitas mulheres sofrem com a síndrome dos ovários policísticos, também conhecida pela sigla SOP. Muitas delas, ainda nem sabem disso e só vão descobrir quando começarem a tentar engravidar.

A SOP costuma surgir ainda na adolescência e segue até a menopausa. Ela desequilibra a produção dos hormônios masculinos que toda mulher produz, os andrógenos. É esta alta dosagem de hormônio masculino que provoca o surgimento de cistos nos ovários que atrapalham a ovulação e resultam em ciclos menstruais bastante irregulares. Algumas mulheres chegam a menstruar a cada dois ou três meses, sendo que a média é de 21 a 35 dias.

Além do ciclo irregular, os sintomas mais comuns de SOP são: aumento de peso, excesso de pelos no corpo, surgimento de acne, maior oleosidade da pele e queda de cabelos.

Diagnóstico e tratamento para SOP

Para diagnosticar ovários policísticos pedimos um exame de ultrassom transvaginal, além de exames de dosagem hormonal. No consultório, por meio do exame de toque, às vezes também é possível notar a diferença no tamanho do ovário, que quando está policístico chega a ter o dobro do volume de um ovário normal.

O tratamento mais comum para a SOP é a utilização de um anticoncepcional oral para regularizar o ciclo menstrual e amenizar os demais sintomas, como a acne.

Entretanto, para a mulher que está tentando engravidar esta saída não é viável. Neste caso, na maioria das vezes, é indicada a utilização de um medicamento oral para induzir a ovulação. Muitas pacientes têm sucesso com este procedimento e conseguem alcançar a tão sonhada gestação.

2017-12-20T12:01:05-02:00

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