O coito programado com indução de ovulação é indicado para casais em que a mulher apresenta ciclos menstruais irregulares e que, por isso, não conseguem engravidar. A técnica foi criada na década de 60 e é bastante utilizada no Brasil já desde os anos 70. É considerado um tratamento de fertilidade menos complexo que a Fertilização in vitro, pois a fertilização ocorre no próprio organismo e o procedimento não necessita de uma estrutura de laboratório complexa nem ambiente cirúrgico para sua realização.
Como é realizada a indução?
O procedimento é feito com a indução da ovulação por meio de medicamentos que são tomados desde o primeiro dia do ciclo.
Os medicamentos podem ser administrados por via oral (citrato de clomifeno) ou com injeções subcutâneas (gonadotrofinas). A dosagem do remédio é individual e vai variar de acordo com cada paciente.
O médico especialista em reprodução humana irá acompanhar os folículos por meio do ultrassom transvaginal seriado no consultório. Também é solicitada a medição de hormônios com exames de sangue. É por meio do ultrassom que o médico determina quando a mulher entra no período fértil e está ovulando.
Coito programado
Quando o médico detecta o momento da ovulação, o casal é orientado a ter relações sexuais em casa. Para que o coito programado seja uma opção viável, a mulher não pode ter problemas nas trompas e o homem precisa ter um espermograma com bons resultados. Essas análises são feitas antes da indicação do coito programado com indução de ovulação como tratamento para a fertilidade do casal.
São indicadas até três tentativas de coito programado, que podem ser feitas em ciclos sequenciais, sem prejuízos para a saúde da mulher. Caso o casal não conseguir engravidar com essa técnica, o médico especialista em reprodução humana pode indicar outros métodos, como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro.
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